SWU Começa com você

Os animais teriam que aumentar sua evolução em 10 mil vezes para conseguirem se adaptar às mudanças climáticas previstas para os próximos 100 anos, devido ao aquecimento global.

Vale lembrar que nós humanos fazemos parte disso, porém, nossas tecnologias e invenções nos auxiliam neste caso. Condicionadores de ar, geladeiras, forros, ventiladores, entre outros produtos podem nos livrar dos graus a mais ou a menos no planeta, bem como nos proteger dos raios UV’s. Diferente dos animais que podem se adaptar às mudanças de no máximo 1 grau Celsius – e não 4 como é esperado.
Na coluna anterior eu disse que não é brincadeira, que não é mais ficção científica, é o nosso mundo que está em jogo e problema é atual. Por que continuar adiando-o?

Todos queremos continuar consumindo, viajando, sorrindo e fazendo tudo o que fazemos, mas para precisaremos de um planeta. Assim, só nos resta evoluirmos mentalmente, socialmente e ecologicamente, para que não haja final trágico, nem final feliz. Para que não haja, em suma, um final.

Há tanto tempo falamos do consumo excessivo de produtos, matérias primas e combustíveis fósseis, realmente superior às nossas reais necessidades humanas. E apesar deste assunto sempre em pauta… aconteceu.

Como a grande maioria das pessoas continuou com suas ações cotidianas normais, bem como a indústria e os governos, este limite foi excedido e o copo começou a transbordar. Baseado nos dados da Global Footprint Network – GFN (Rede Global da Pegada Ecológica) veio a notícia de que, oficialmente, excedemos nosso estoque.

Ter uma maior atenção quanto às nossas ações diárias deixou de ser um aviso, virou necessidade. A brincadeira acabou. Chega de fingir que é um problema futuro, a coisa virou realidade, não um filme de ficção. Quem não quiser ajudar estará simplesmente acabando com o Planeta que é de todos.

E por falar em ficção, vale refletir: houve uma época em que os filmes futuristas mostravam carros voadores e pessoas felizes, bem, os filmes futuristas de hoje focam em catástrofes, dor, desastres e tristeza. As soluções para evitar isso nós já sabemos, será que não é apenas a preguiça que não nos deixa executá-las?

Controle de natalidade, menor consumo, plantio de árvores, economia de luz, água, entre outras ações. Podemos até pensar que mudar esse comportamento dentro de nossas casas é inútil, porém, fica a dica: mude intimamente para melhorar globalmente.

Poxa vida, já não é fácil ser um adolescente no mundo de hoje, com tantas ‘tribos’ e ideologias diferentes, tantas coisas para escolher e milhões de ideias a seguir, uma verdadeira luta, eu diria, quase uma guerra!

E passar por isso tudo sendo um ambientalista/ativista? Verdade! Todos têm uma visão tão errada sobre nós, é como se fossemos extraterrestres, um bando de “ecochatos” mesquinhos.

Não sei por que esse pré-julgamento tão cruel da parte de alguns. Mas o bom é que depois deste achismo errôneo, a galera descobre que não somos nada daquilo que pensavam antes. Fato que ajuda na conscientização de todos, pois mostra que ser ambientalista não nos torna um monstro, nem donos da verdade, muito pelo contrário, somos pessoas normais, adolescentes como quaisquer outros.

Por isso, continuem sempre lutando pelo que acreditam e apoiam, independente do que os outros vão pensar, pois uma hora ou outra eles vão perceber que todos somos comuns apesar do engajamento.

Quero usar esse espaço para discutir questões importantes para todos nós, aceita por minhas iniciativas assim como aceitarei as diferentes opiniões dos diferentes leitores.

Porque a melhor maneira de começar alguma mobilização é… começando! Até quinta-feira que vem.