Não importa qual o estado ou a cidade, os engarrafamentos estão intermináveis. Até parece que a cada dia o número de carros triplica. Claro, não chega a tanto, mas ainda assim é alarmante. Um levantamento comprovou que, por exemplo, a frota de veículos em Goiânia, por exemplo, cresceu 301% em 10 anos.
Ficou mais fácil para qualquer pessoa comprar um carro, pela atual facilidade de financiamento, o que multiplicou muito o número de automóveis em circulação. Mas o que vemos ao olhar para dentro dos carros um congestionamento, são veículos ocupados, em grande parte, por uma única pessoa. Falta, por exemplo, a carona solidária.
Os investimentos nas áreas de mobilidade urbana e infraestrutura não acompanham o ritmo do número de pessoas em circulação com seus veículos. Há um esforço na implantação de corredores de ônibus nas cidades, o que é bom, mas insuficiente.
Uma maioria ainda continua viajando como sardinhas enlatadas, e o transporte público segue problemático – daí os protestos por todo o país de alguns meses atrás. Em cima disso, lanço até uma questão: será que custa tanto assim aceitar o pedido do MPL (Movimento Passe Livre) da isenção de taxa nas sextas feiras? Com tantos impostos que os cidadãos já pagam essa atitude não seria nada mais do que justa.
O Brasil, em geral, não está preparado para suportar a visitação estrangeira. Já temos problemas demais para os moradores. Com visitantes, as ruas vão ficar mais lotadas, os metrôs mais impossíveis de usar e, quem sabe, a Copa do Mundo não sirva, apenas, para mostrar a todos como é o verdadeiro Brasil. Excelentíssima Dilma, não está tudo bem!