O Instituto de Finanças da FGV-EAESP, o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity se uniram para desenvolver o primeiro índice de bem-estar brasileiro: o Well Being Brazil (WBB). A intenção é aumentar o bem-estar da população brasileira e traçar o “mapa da felicidade” do nosso país.
Desde o início de abril, um questionário de 150 perguntas está publicado no site do WBB para que os brasileiros deem uma nota de satisfação e relevância para dez diferentes aspectos da vida. São eles: Clima e atividades ao ar livre; Transporte e mobilidade; Família; Redes de relacionamento; Profissão e dinheiro; Educação; Governo; Saúde; Segurança e Consumo.
A pesquisa pretende identificar todas as atuais necessidades e desejos dos brasileiros que vivem nas cinco regiões do país para conseguir definir o que é preciso para aumentar o bem-estar da população.
“A participação de cada pessoa é fundamental. As mudanças no mundo só acontecem quando, primeiro, promovemos mudanças em nós mesmos. Precisamos que cada cidadão se recicle e busque sua cidadania para que a gente consiga promover transformações no país”, explicou Mauro Motoryn, criador do Movimento Mais Feliz, durante o lançamento do projeto.
Metodologia
Os brasileiros terão 90 dias para responder o questionário do WBB no site. Nesse período, as mesmas perguntas estarão sendo feitas pelas ruas do Brasil, para que a metodologia não fique restrita às pessoas que têm acesso à internet.
A construção do indicador se dará por ação conjunta envolvendo o meio acadêmico, empresas e movimentos sociais. O índice está sendo desenvolvido em fases: nos primeiros 20 dias, por exemplo, foi estabelecida a metodologia de estudo. Depois, a coleta de dados para se chegar à primeira proposta do que é essencial para os cidadãos do país. Haverá também audiências públicas com governadores, prefeitos e sociedade civil nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, do Recife, de Manaus e Brasília.
As audiências vão produzir um questionário definitivo, que levará a uma nova pesquisa de campo. A última fase é a divulgação do primeiro índice, previsto para dezembro. “Ele terá a característica e a cara do Brasil. O WBB é o retrato real do país e trará um estudo de tendência e uma pesquisa acadêmica juntos”, concluiu Motoryn.