Prédio na Alemanha é movido a algas e se torna capaz de gerar energia renovável

A alga é a mais nova aposta da construção sustentável. Prova disso é o primeiro edifício do mundo movido a algas, inaugurado em Hamburgo, na Alemanha. Por conta delas, o prédio será capaz de gerar biomassa como fonte de energia renovável.

Para abrigar as algas, a fachada do prédio foi “revestida” por grelhas, que permitem o crescimento acelerado das algas. Esse sistema é capaz de absorver CO2 e, por meio da fotossíntese, gerar uma biomassa.

A coleta desta biomassa é feita com permutadores de calor e armazenada numa instalação de biogás de metano próxima ao local. O material é, em seguida, novamente colocado no edifício e usado para aquecer o reservatório de água.

Segundo a Arup, responsável pelo projeto, é possível extrair cerca de 15 gramas de biomassa por dia de cada metro quadrado de fachada com alga. Por ano, essa quantidade diária de biomassa pode produzir cerca de 4.500 kWh de energia elétrica, o equivalente ao consumo médio de uma família de quatro pessoas.

Mais vantagens

Além da economia de energia, as algas instaladas no prédio também proporcionam um isolamento acústico, impedindo a entrada de ruídos, e também conseguem “resfriar” as paredes, mantendo uma temperatura baixa do edifício de uma forma natural, sem a necessidade de sistemas de ar condicionado.

Espera-se que a BIQ House, como foi chamado o projeto, seja um pontapé para outras empreitadas ecológicas. Em entrevista ao site Daily Mail, Simon O’Hea, um dos diretores da ação, disse que as fachadas de prédios serão muito mais que um simples revestimento. Elas serão responsáveis pela autossuficiência dos edifícios do futuro.

 

 

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