União Europeia proíbe comercialização de cosméticos testados em animais

Uma vitória para as organizações que lutam pelos direitos dos animais. A União Europeia proibiu a comercialização de cosméticos que fizeram testes em animais. A proibição vale, inclusive, para os ingredientes usados e não só para o produto final.

Com a medida, nenhuma empresa poderá licenciar novas mercadorias sem que tenham declarações oficiais de que não houve testes de eficácia e segurança feitos em animais. As companhias ainda terão que esclarecer quais testes alternativos foram utilizados, a fim de garantir aos consumidores que o produto é seguro.

Em comunicado, a Comissão Europeia (CE) afirmou que a decisão “está em linha com o que muitos cidadãos europeus acreditam firmemente: que o desenvolvimento de cosméticos não justifica o experimento com animais”. O órgão também se comprometeu “a seguir apoiando o desenvolvimento de métodos alternativos e a trabalhar com outros países para que adotem a resolução europeia” para os produtos cosméticos.

Sem brechas

A proibição do teste de produtos cosméticos em animais foi aprovada pelo Parlamento Europeu em 2003, e entrou em vigor no ano seguinte. Em 2009, foi proibida a venda de produtos assim testados, mas ainda era possível importá-los de outros países. Agora, a regra vale aos cosméticos produzidos na Europa e também ao resto do mundo.

No entanto, os produtos que foram testados em animais e foram para o mercado antes da data de proibição (11 de março) poderão ser vendidos até que os estoques acabem. Aqui no Brasil, o Projeto Esperança Animal reuniu em uma lista as marcas que anunciaram não fazer testes em animais. E vamos torcer para que a atitude europeia sirva de exemplo para o restante do mundo.

 

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