A camada de ozônio, que protege a Terra dos nocivos raios solares, está se recuperando segundo cientistas argentinos e japoneses. Porém, apesar do buraco ter diminuído no ano de 2012, os estudiosos dizem que é cedo para dizer que a recuperação é uma tendência.
“Este ano foi benévolo, mas o problema não está resolvido. O buraco pode aumentar e ser recorde em 2013”, ressaltou o cientista argentino Gerardo Carbajal, chefe do Departamento de Vigilância da Atmosfera e Geofísica.
Os pesquisadores japoneses, que também monitoram a camada de ozônio, indicam que o buraco de ozônio atingiu um tamanho de 20,8 milhões de quilômetros quadrados em setembro deste ano, a menor registrada desde 1987.
O ozônio é um gás localizado na estratosfera, entre 15 e 35 quilômetros acima da superfície da Terra, que protege a biosfera ao filtrar raios ultravioletas prejudiciais. A exposição a altos níveis destes raios pode favorecer uma incidência maior de câncer de pele e problemas oftalmológicos, como catarata.
De acordo com as pesquisas, a recuperação da camada de ozônio deve-se, principalmente, à redução do consumo de clorofluorcarbonos (CFCs), uma substância química que na década de 80 era bastante usada na produção de aerosois e refrigeradores.