Bienal do livro deixa o papel de lado e envia microcontos a celulares de visitantes

Quem deixar o bluetooth do celular ligado durante um passeio pela 22ª Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, vai ter uma pequena surpresa. É o projeto Literatura Móvel, que em vez de distribuir panfletos ou filipetas de papel, envia microcontos do tamanho de uma “tuitada”, com 140 caracteres, direto para o aparelho dos visitantes.

Francis Manzoni, assistente da parte literária do Sesc São Paulo, estande resposável pelo Literatura Móvel, explica que o projeto foi concebido com um viés sustentável, assim como o próprio estande, com cadeiras e bancos feitos de papelão reciclado. “A Bienal já é um espaço saturado de papel. A intenção é levar literatura de qualidade aos visitantes sem que para isso fossem necessárias novas impressões”, disse. “Além de usar uma tecnologia que todos carregam consigo, o celular”.

Para que os 50 microcontos cheguem aos aparelhos foram instaladas cinco antenas na Bienal.

O projeto tem a curadoria do escritor Marcelino Freire, organizador de “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”. Entre os autores estão Andrea Del Fuego, Arnaldo Antunes, Bráulio Tavares, Bruna Beber, Fernando Bonassi, José Paes de Lira, o Lirinha, Luiz Bras e Milton Hatoum.

A Bienal do Livro de São Paulo vai até o dia 19 deste mês no pavilhão de exposições do Anhembi.

 

 

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