De música clássica a metal pesado: veja o que a galera gosta de escutar enquanto malha

O cineasta Leonardo Hwan escuta música clássica e trilha sonora de musicais enquanto malha

Quando o assunto é malhação, perder peso, ganhar massa ou correr um tanto de quilômetros, a melhor companhia é mesmo a música. Basta visitar uma academia e dar uma olhadinha nas orelhas da galera que lá estará ele, o foninho. Mas o que esse pessoal escuta? Música animada, rápida, cheia de tunts tunts para dar força na hora do abdominal? Nem sempre.

No mp3 player do cineasta Leonardo Hwan, de 21 anos, até tem uma ou outra canção mais pop (como Selena Gomez, que ele admitiu escutar). Mas para o momento malhação, o aluno da academia Nível A seleciona as músicas que o fazem “esquecer” da atividade.

“Muitos procuram um som pra dar motivação. Eu não. Eu quero espairecer, tentar tornar a musculação uma coisa menos chata”, disse. Então, ele vai de música clássica com Vivaldi, passa pelo soul sessentista de Dusty Springfield, com “You don’t have to say you love me”, e até trilha sonora de musicais e seriados, como Buffy, a Caça-Vampiros.

Já para o estudante Fernando Cunha, de 19 anos, o que vale é justamente a motivação que a música traz. Depois de uma sequência no supino, ele mostrou para o Portal SWU as canções que tinham acabado de tocar: “Nowhere man” (The Beatles), “Clandestino” (Manu Chao) e duas da banda uruguaia No Te Va a Gustar. E ele ainda tem uma especial para corridas na esteira. “Sempre ouço ‘Don’t stop me now’, do Queen. Ela me dá um gás inexplicável”, conta.

De música romântica até música engraçada, tudo vale para a analista de importação Cibele Carine Almeida, de 29 anos. “Depende muito do dia. Quando preciso dar um ‘up’ escuto até Betty White”, ri. Betty White é uma comediante da TV norte-americana, conhecida pelo sucesso da sitcom Golden Girls, que decidiu cantar rap aos 89 anos de idade.

Turma rock’n'roll

Se o som ambiente da academia toca David Guetta, não podemos dizer o mesmo do iPod do tradutor Julio Galotto, de 45 anos. Só há espaço para Iron Maiden, Black Sabbath e afins. “Para começar a malhação eu sugiro “2 minutes do Midnight”, do Iron. Ela começa pesadona, pra mim já é uma injeção de adrenalina”, explica.

Caio Guimarães, de 28 anos, também é da turma do rock, mas passa longe do metal. O auditor gosta das bandas indies, aquelas menos conhecidas do público geral. Saca só a sequência de artistas que ele tinha acabado de escutar enquanto suava na esteira: Cat Power, Jonquil, Diamond Rings e Milano Sun. E aí, conhece algum?

(Caroll Almeida)