Colecionadores de discos de vinil: esses ainda são os principais consumidores dos “bolachões” nos dias de hoje.
O Portal SWU deu uma volta pelos sebos no centro de São Paulo, além da galeria Nova Barão e a comhecida Galeria do Rock para saber quem são as pessoas que impulsionam o mercado dos bolachões, crescente no mundo inteiro. Em 2011, só nos Estados Unidos, a venda de disco de vinil aumentou 39%. Aqui não é diferente.
Dono da tradicional Baratos Afins, Luiz Carlos Calanca diz que o vinil já soma 70% do faturamento da loja. E os responsáveis por esse aumento são eles, também chamados de “amantes da boa música”. Com idades variando entre 30 e 50 anos, eles chegam para comprar as raridades e também para repor a velha coleção por discos mais conservados – ou novos em folha.
Cliente da Baratos Afins desde adolescente, o advogado Otávio Franco, de 43 anos, olhava vinil por vinil enquanto os dois filhos mexiam no MP3 player. “É uma pena que eles não consumam música como antigamente. Antes comprar um disco era um acontecimento. Os amiguinhos se reuniam para ouvir o bolachão, olhar a capa, ler o encarte. Era um ritual”, lembra saudoso. Para ele, hoje é tudo muito perecível. “Mas é uma outra realidade, né? E é preciso acompanhá-la também.”
Dono da Disco Sete, Carlos Galdy consegue definir bem o perfil de quem entra loja especializada em música brasileira, soul e funk. “Aqui as pessoas chegam mais para garimpar”, explica. “Meu público é aquele acima dos 20 que não veio atrás de novidade. Tenho a loja há 8 anos e os clientes são praticamente os mesmos, músicos, colecionadores e gente que compra pra revender.”
A volta dos que não foram
“Muita gente fala em modismo dos que colecionam vinis. Eu não acredito nisso. O vinil nunca abandonou a gente. O CD e o MP3 que estão perdendo o glamour e até a garotada tem percebido isso”, disse o dono da Baratos Afins, apontando para um garoto que entrou para procurar um disco do AC/DC para enfeitar o quarto, mas acabou não levando nada.
Para Luiz, o grande barato é que as pessoas estão redescobrindo a delícia de ouvir um bolachão. “Elas estão atrás de qualidade, de um som que preencha o espaço. Isso só o vinil oferece. Os jovens percebem isso também”, pontua ele, que acredita na influência dos ídolos. “A meninada vê que o músico favorito fala bem do bolachão, o jornalista, os blogs de música… Aí ele começa a ir atrás do formato”, pondera.
Para ser cool
Mas para o casal Kátia Pimentel e Carlos Suarez, donos da Big Papa Records, nem todos estão atrás da boa música ou de conhecer mais determinado grupo ou artista. “Tem quem compre para ser cool, o antenado, para exibir pros outros porque vinil agora é coisa chique”, dispara Kátia. “Eu costumo dividir entre os que gostam de música boa e os que ouvem por moda, para serem moderninhos”, continua.
Geralmente, os moderninhos tem um padrão de compra: só vão atrás dos medalhões. “Chegam aqui pedindo o Exile On Main St., dos Stones, ou o Highway 61 Revisited, do Bob Dylan. Raramente se aprofundam”, conta Carlos. A ressalva vem em seguida: “é claro que há exceções”, completa.
Quem quiser conhecer ou entrar na eterna onda dos vinis, basta visitar as lojas do centro ou passar uma tarde em uma das feiras de discos que acontecem na capital paulista. A próxima, inclusive, é neste domingo, dia 15, em Perdizes. Seja qual for o seu perfil, moderninho ou colecionador, vale a pena ir e garimpar.
(Caroll Almeida)
Fala galera do bem!
Para quem gosta de musica boa e com qualidade, não pode deixar de acessar o site que tem mais de 10.000 discos, acessem e confira o acervo e algumas raridades.
Ah, se no site não encontrar oque procura, é só ligar para o numero que está na loja que o pessoal vai verificar se tem no estoque.
Um grande abraço amigos…..
Luiz Lucena.
tenho um lp muito raro do bob dylan
the freewheelin quem estiver interessado entrar em contato
pesquisem na web qual o valor desse
lp os 10 discos mais raros e caros…
me assusta o comentário dos donos da loja de discos. sempre me incomodou essa conversa de volta do vinil ou “moda” do vinil. taxar a molecada “ouvem por moda, para serem moderninhos” por comprar os mesmos discos(highway…)não tem sentido. os discos são muito caros, evidente que a maioria das pessoas começa suas compras com os classicos. ainda não tenho o highway 61 em disco e pelo jeito terei que compra-lo pela internet.
boa tarde.Tenho 67 discos de vinil se você tiver interesse em comprar por gentileza mantenha contatos comigo. Obrigada
minha coleção é fódona!!!