A ONU divulgou em seu site oficial o documento final elaborado durante os dias de conferência sobre o desenvolvimento sustentável, a Rio+20. O texto, intitulado “O futuro que queremos”, foi traduzido para os idiomas oficiais da ONU: inglês, espanhol, árabe, russo, francês e chinês.
Com 49 páginas, o documento – bastante criticado por ambientalistas e ONGs, prevê a criação de um fórum político de alto nível para o desenvolvimento sustentável dentro das Nações Unidas, além de reafirmar um dos Princípios do Rio, criado em 1992, sobre o que chamam de “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”. Isso significa que os países ricos devem investir mais no desenvolvimento sustentável, já que degradaram mais o meio ambiente durante séculos. Os oceanos tiveram destaque e foi firmado um acordo sobre o uso sustentável da biodiversidade e conservação em alto mar .
Segundo os críticos do documento final, o texto não apresenta grandes avanços. Os objetivos de desenvolvimento sustentável que o mundo deve perseguir não estão determinados, não há prazo para que sejam alcançados e o fundo de US$ 30 bilhões para investimentos em meio ambiente não vingou. Não fica claro também quais países vão financiar ações de sustentabilidade.
O texto final propõe que as metas de sustentabilidade sejam rascunhadas até 2013. Depois, serão definidas e entrarão em vigor em 2015.