Fã de Primus que conheceu a banda no SWU tatua o autógrafo do baixista Les Claypool

Pedro da Nóbrega exibe o autógrafo do baixista Les Claypool. Tatuagem foi feita abaixo da clave de fá, um símbolo do baixo

O estudante de física Pedro da Nóbrega Bearzoti, de 19 anos, é desses que fazem o que for preciso pela banda favorita. Fã de Primus, banda que tocou no SWU Music & Arts Festival 2011, o estudante arrumou um ingresso de última hora – “sorte minha que meu amigo foi atropelado e me vendeu a entrada dele” -, viu o melhor show da sua vida e ainda saiu do festival com um autógrafo do ídolo Les Claypool no braço. O autógrafo, tão esperado pelo fã, acabou virando tatuagem.

“Depois do show eu já estava disposto a convencer alguém a me deixar conhecer a banda. Vi um homem com a camisa da produção e fui falar com ele. Antes que eu pedisse pra conhecer os caras, ele me ofereceu a mesma coisa”, conta o sortudo. Dentro do camarim, Pedro conversou com a banda, mais com o baterista Jay Lane, pediu autógrafo para o baixista e líder Les Claypool e contou o plano ao ídolo. “Ele achou massa a ideia de tatuar a assinatura dele, mas não sei se acreditou que eu faria de verdade. Ele achou legal também minha tatuagem da clave de fá, um símbolo do baixo.”

Instrumento preferido

Les Claypool durante apresentação do Primus no SWU 2011

Antes de conhecer o som do Primus, Pedro já tocava baixo. Mas jeito de Claypool com o instrumento serviu de inspiração para o estudante. “Ele é totalmente inovador. Ele fazia exatamente o que eu sonhava em fazer: aplicava as técnicas do funk no rock de um jeito completamente novo”, explica o garoto, que além de tocar baixo, começou a aprender bateria. “O Claypool disse uma vez que só é bom baixista quem é bom baterista”.

A paixão pelo baixo e a oportunidade de estar em frente a um dos melhores baixistas do mundo fizeram com que Pedro tivesse certeza de que a tatuagem seria especial. “Quis fazer assim que soube da apresentação do Primus no Brasil”, disse. Apesar da mãe e da namorada terem torcido o nariz para o desenho, Pedro é rápido ao responder se um dia acha que vai se arrepender da loucura: “Nunca”.

 

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