Nas mãos da artista Allison Patrick, as sacolas plásticas tiveram um destino mais legal que embalar lixo. A norte-americana usa as sacolinhas para fazer luminárias.
No blog The 3 R’s – Reduce, reuse, redecorate (em português, Os 3 R’s – Reduzir, reutilizar, redecorar), Patrick explica como transformou plástico em arte. Ela corta em tiras longas todas as sacolas plásticas que recebe, enrola em formato de pequenas rosas e, por fim, gruda uma rosinha na outra para montar a luminária. “É o meu tipo favorito de projeto, que mostra que você pode criar sem precisar gastar dinheiro em materiais extravagantes”, explicou a profissional em seu blog.
A partir das luminárias sustentáveis, a artista estabeleceu uma meta para si mesma: o projeto 30x30x3. A missão é criar 30 peças de design em 30 semanas com base nos 3 R’s. Outra peça sustentável criada pela a artista dentro do projeto 30x30x3 é a guirlanda de Natal feita com bexigas coloridas de aniversário.
Sacolinhas x São Paulo
Desde abril de 2012 os supermercados de São Paulo não distribuem mais as sacolinhas plásticas. A campanha “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” foi lançada em janeiro, mas os consumidores tiveram um prazo de 60 dias para se acostumar com as ecobags na hora de ir às compras.
Segundo monitoramento realizado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), 57% dos 1900 paulistanos entrevistados são a favor das ecobags. O chef de cozinha Ícaro Luz, 21, é um dos que aprova o fim das sacolas. “Já uso ecobags há quase 3 anos. Espero que a campanha ajude a mudar o comportamento do brasileiro, traga uma consciência mais sustentável”, disse.
Já o servidor público Daniel Feltrin, 27, não vê diferença. “A gente continua tendo que usar sacolas, só que agora pagamos por isso, compramos os sacos plásticos”, justifica. Ele, que ainda não se acostumou a carregar ecobags, diz que é salvo pela mochila. “Sempre esqueço a reutilizável”, disse. Para quem nunca lembra, como Daniel, a Apas deve lançar, ainda neste semestre, o programa “Vai e Vem”, que “empresta” ecobags aos consumidores no supermercados.
Eu realmente me preocupo com esse problema do lixo, sobretudo porque já fui a um aterro e vi como a situação é complicada… Moro num lugar onde não há coleta seletiva, mas notei que se colocar o lixo em recipientes separados, facilita a vida (e a saúde) dos catadores, que moram no aterro e fazem esse trabalho. O lixo orgânico pode ser usado como adulbo se enterrado no quintal. As demais coisas, aproveito como posso em meu ateliê de Arteterapia. Ainda assim, há resíduos e me pergunto como dispensá-los senão nas sacolas plásticas, como questionou o Daniel… Vamos lançar uma campanha para pensar em alternativas para esse problema?
Gostei muito!!!!
Me interesso muito por reaproveitamento de tudo, reciclar sempre!!!!!