Tartaruga gigante de Galápagos é redescoberta por pesquisadores

As tartarugas gigantes de Galápagos, que estudiosos acreditavam estar extintas a mais de 150 anos, podem ainda existir em uma parte mais remota da ilha, no Equador. A afirmação é de pesquisadores na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, que realizaram exames em mais de 1.600 quelônios e descobriram que algumas são “parentes” das tartarugas gigantes.

O estudo sugere que descendentes diretos de tartarugas “puro-sangue” moram em encostas vulcânicas no norte da Ilha Isabela que fica a 320 quilômetros da ilha Floreana, onde os seus ancestrais desapareceram após serem caçados por baleeiros.

Pista genética

Para obter os resultados da pesquisa, a equipe coletou amostras de sangue das tartarugas e as comparou com dados genéticos de espécies vivas e extintas. A assinatura genética de Chelonoidis elephantopus esteve presente em 84 tartarugas da região. Isso significa que o pai ou a mãe do animal analisado tinha “puro sangue” da espécie que se acreditava estar desaparecida.

Para os pesquisadores, essa descoberta é de extrema importância, pois pode significar o repovoamento do habitat original das tartarugas. A tartaruga-gigante de Galápagos, que inspirou Charles Darwin a criar a teoria de seleção natural, chega pesar 900 quilos, medir até dois metros e pode viver por mais de 100 anos na natureza.

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