Marcelo D2 vai mostrar no SWU 2011, em primeira mão, músicas de seu próximo disco

Prepare-se porque vem show inédito por aí! Marcelo D2 vai mostrar, no SWU Music and Arts Festival 2011, algumas músicas do trabalho novo, que ainda nem saiu do forno. “Vou aproveitar para mostrar um pouco do próximo disco que vem por aí”, disse D2, que toca dia 12 de novembro, em entrevista ao Portal SWU.

Mas, os fãs das antigas podem ficar calmos. D2 não deixará de fora sucessos da carreira solo como “Qual É”, ”Pode Acreditar (Meu Laiá Laiá)” e “Desabafo”, além de hits do Planet Hemp. Sim! Pode preparar a garganta para gritar: “D2! Mas, mantenha o respeito!”

Você toca no mesmo dia que Black Eyed Peas, Kanye West, Snoop Dogg e Emicida, por exemplo. Gosta do trabalho de algum deles?

Do Snoop Dogg… nós temos uns gostos em comum (risos). Agora, falando sério, é a primeira vez que um festival no País tem um dia de black music, dedicado ao estilo. Isso é importante demais, dá mais força para esse caminho novo de música urbana que estamos começando, por assim dizer. E eu quero tentar ver todos os shows, claro. Principalmente, do Snoop Dogg e do Kanye West. E o Emicida também está no mesmo dia que eu, é isso?

Sim. Ele toca antes de você, mas no mesmo dia.

Olha que beleza! Quero ver o show dele também.

O que você está preparando para sua apresentação no SWU? Alguma novidade?

Além de tocar tudo o que eu tenho tocado, coisas dos discos solos e também do Planet Hemp, eu quero apresentar minhas músicas novas no show do SWU. Vou aproveitar para mostrar um pouco do próximo disco, que vem por aí.

Vai rolar alguma coisa de “Marcelo canta Bezerra da Silva”?

Ah, acho que não. Esse projeto foi algo bem particular que eu fiz, um outro esquema bem diferente. Talvez role, sim, uma citação ao Bezerra, mas, músicas eu acho que não.

Você acha que o movimento rap/hip hop é mais bem aceito em São Paulo do que em outras cidades? E, ainda, você vê diferença entre o público paulista e o carioca?

Cara, o que o Emicida, o Criolo e mais um monte de gente nova e bacana por aí estão fazendo é importante. O Emicida, por exemplo, traz uma cara nova ao rap, de letras conscientes, mas ainda com atitudes da rua. Ele tem aquela cara de mau, sabe? Mas é sociável.  Isso é bom para o rap. Tenho tocado pelo mundo,  passei por 24 países e acho que a explosão do hip hop já vem acontecendo há um bom tempo, já é algo mainstream. O SWU 2011 é uma prova disso, pois dedica um dia inteiro ao rap, hip hop e suas vertentes.  Sobre a diferença de público, acho que é porque São Paulo tem bem mais gente, é uma cidade maior. Mas a diferença para por aí.

As coisas agora são mais fáceis para essa nova geração do que eram para você no começo?

Ah, rolou um boom no rap também nos idos de 2003, né? Com o lançamento de A Procura da Batida Perfeita, e também com artistas como MV Bill e por aí vai. De lá pra cá, só cresceu. A diferença é que hoje tem mais o “faça você mesmo”. Todo mundo tem uma página no Facebook, no Youtube, os caras fazem a coisa acontecer mais rápido.