O portal SWU conversou com Fernando Anitelli, líder e idealizador do grupo O Teatro Mágico, que foi atração no Palco Ar, no dia 10 de outubro, no SWU Music & Arts Festival.
Anitelli, 36 anos, músico e ator, falou de peito aberto sobre o que achou do festival e sobre os novos caminhos que a música deve trilhar: “A internet cumpre um papel importantíssimo”. Se liga só!
O que o SWU teve de diferente das outras apresentações que o Teatro Mágico já fez?
Fernando Anitelli: Ah, algumas coisas. A possibilidade de tocar num palco com aquela estrutura, poder dividir o line up com grandes nomes da música internacional, interagir com artistas daquela amplitude, tudo isso foi muito legal e de certa forma novo pra gente. Achei importante também a possibilidade de poder tocar em assuntos como a agricultura familiar, reforma agrária, e de poder falar de tudo isso durante o festival. E falo desses assuntos num sentido muito mais amplo, de uma distribuição mais justa e sustentável dos recursos do planeta. Enfim, o SWU possibilitou o ressurgimento de todas essas questões.
Vocês defendem a música livre, mas mesmo assim produzem e vendem CDs. Qual seria o cenário ideal para isso e como torná-lo possível?
F.A.:Quando falamos de música livre não falamos em abrir mão de direitos autorais e de não vender. Não é isso. O que queremos é a democracia da comunicação, é o acesso à musica para todos, para quem tem dinheiro e para quem não tem. O cenário ideal teria mais rádios e TVs púbicas, meios que possam democratizar isso tudo.
E nesse sentido a internet cumpre um papel importantíssimo. Quem tem um trabalho independente hoje é muito favorecido pela internet, e acho o SWU acertou muito quando abriu uma enquete em seu site para ouvir o que a galera queria ouvir no festival. Esse é o caminho.
Vocês não são exatamente uma banda de rock, mas foram tocar num festival de rock. Houve algum receio nesse sentido?
F.A.: Absolutamente não. Muitas vezes o rock não é a guitarra distorcida, mas a atitude. A poesia. Pra ser sincero acho que fomos uma das bandas mais roqueiras que esteve ali exatamente por isso. Pelo questionamento, pela cobrança que fizemos, porque o rock é, mais do que tudo, atitude. Mais de 20 mil pessoas, mais de 20 mil roqueiros cantaram junto com a gente porque enxergaram isso.
Como foi os bastidores do SWU? Você conversou, conheceu outros artistas e músicos?
F.A.: Foi tudo muito corrido e, nessa correria, nosso show acabou sendo bastante encurtado. Mas pude conversar os músicos da Dave Matthews Band, com o Dinho, do Capital, a Maria Gadu também passou lá no camarim para me dar um abraço. Houve momentos marcantes.
Qual a importância de um evento como esse e porque o SWU deve continuar?
F.A.: Fora a promoção de cultura, o debate de temas importantes para o futuro de todos nós, achei muito legal essa fusão da música de hoje, de ontem e de amanhã que o SWU promoveu. Essa diversidade foi bonita. E acho que o festival tem que continuar para provar que aprendeu e que poder ser ainda melhor. Vale pontuar que a presença de bandas independentes no palco principal de um dos maiores eventos de música do planeta como o SWU é prova de que a música livre tem espaço e já é realidade. Esse é o caminho.
Eu estava lá! Foi demais! Uma das melhores apresentações do festival, com certeza!
Pq Rock é ter coma alcoolico!
Manés!
Devem ouvir TM escondido dos amigos e chorar cantando O Anjo Mais Velho.. hahaha
Fernando realmente deu um show!
Parabéns
Rock?
Difícil ouvir citar Capital Inicial como exemplo de alguém que eu queira conhecer! Nada haver sustentabilidade e liberdade no mundo com um artista como Dinho, que só pensa no próprio nariz!
O Teatro Mágico com certeza traz essa ideologia sempre em seus shows, com palavras de encorajamento e tudo mais.
Parabéns Fernando pela conquista, espero que continue sempre brilhando mais forte!
E não se deixe levar pela mídia, pela fama, e pelo que isso pode representar PESSOALMENTE, e continue com seu Social aguçado!
PÀZ!
Vou citar apenas duas verdadeiras bandas de “rock“ brasileiras que estiveram por lá que eles vão demorar muita pra chegar na unha do pé …..MUTANTES e Cavalera COnspiracy.
Foi mal nessa hein parceiro!!
O Fernando Anitelli é realmente Ô CARA!
nunca serão.
Esse cara tá de brincadeira, né? O velho blábláblá de sempre.
A união de músicas patéticas e discursos ecochatos contraditórios, o oposto da proposta do festival, que discutiu o assunto de maneira muito mais direta e efetiva.
Teatro Mágico e o ROCK, não têm absolutamente nada a ver, nem na música e MUITO MENOS na atitude.
Provavelmente o pior show do festival.
Devo citar também a prepotência desse rapaz, que chega a provocar tédio absoluto! ENOJEMOS!
A cada dia me orgulho mais dessa Trupe! E a sustentabilidade prevalece! ;DD :•)’