A vontade de não apenas assistir, mas ser parte do que constrói o próprio fórum, levou o público a lotar a arena do Fórum Global de Sustentabilidade nesse segundo dia, com diversas pessoas sentadas no chão.
Inclusão de Minorias foi o assunto da vez, trazendo diversas pessoas, em diferentes áreas de atuação para debaterem sobre o tema. O primeiro painel girou em torno de como as corporações podem participar dessa mudança.
Tom Szaky é o fundador da TerraCycle, que consiste em ajudar grandes corporações pensarem sobre esse problema e conta com a ajuda de 14 milhões de pessoas ao redor do mundo para isso. E qualquer um pode ajudar, basta cadastrar-se no site da TerraCycle. De cada lixo que conseguem, doam uma parte para organizações de inclusão social. No total, são 200 bilhões de itens de lixo arrecadados.
Wade Watson, consultor em sustentabilidade, falou sobre como a Tiffany tem revertido a questão dos diamantes de sangue em Serra Leoa. A joalheria comprometeu-se em garantir a procedência de seus diamantes, primeiro investindo nas empresas fornecedoras daquele país. Além disso, de cada jóia vendida, 10% é destinado a comunidades de Serra Leoa. Um anel de noivado, de US$ 4 mil, por exemplo, gera uma doação de US$ 400, o suficiente para mudar a vida de uma família no país africano.
Diminuir o ritmo, aprender os ciclos da natureza, saber a hora de plantar (e a hora de colher) e viver esse tipo de experiência na agricultura é o que faz Zak Zaidman, fundador da Kopali Organics, continuar seu trabalho. Depois de passar um tempo vivendo dessa forma, entendeu que há milhares de anos o homem consome direto da terra e por muito tempo cultivou assim seu alimento. Por isso, seu trabalho é voltado para que todos aprendam com os fazendeiros como fazer isso, já que são poucos e não estarão aqui para sempre. “Nós todos queremos ajudar e contribuir para um mundo melhor. Só precisamos arranjar o melhor jeito”.
A idéia de reciclar transformando nosso lixo comum em utencílios do dia a dia é genial. Parabéns a TerraCycle.
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