O segundo painel contou com quatro mulheres e suas frentes de ação. Ruma Brose falou sobre o quão eficaz e duradouro foi o trabalho de Madre Teresa (personagem do livro de Brose), continuando até hoje, devido à atuação da ordem fundada por ela e que, de fato, acredita nessa missão. “Madre Teresa nunca se viu como alguém ‘sustentável’. Ela não precisava ver. Ela apenas vivia aquilo, era seu estilo de vida”, declarou Brose.
Já Domenica Peterson, fundadora da Global Action Throug Fashion, mostrou como que pensa moda: “É uma ferramenta para ajudar a mudar a vida das pessoas. Utilizamos mesmo como o método para que isso aconteça. Damos condições de pagamento e trabalho dignos, com acompanhamento de profissionais para que aquilo seja algo sustentável na vida de quem trabalha com moda”.
Lúcia Araújo, diretora do Canal Futura, entende a televisão também como ferramenta, mas como algo que pode ir além. “O poder da televisão é enorme e queremos ir além da educação, mas que seja o meio para uma conscientização e mudança social na vida das pessoas. Sustentabilidade é o paradigma do futuro. As pessoas precisam parar de confundir Crescimento com Desenvolvimento e podemos fazer isso por meio da televisão.”
Mostrando o poder que as mulheres têm, Junia, da Unifem, deu o exemplo de como tudo isso está interligado, ainda mais quando falamos de mulheres. “Diversas comunidades dependem de a água utilizada por eles venha de poços longe de suas casas. Quem busca e transporta a água são as mulheres, quase que totalmente. A vida de comunidades inteiras dependem daquelas mulheres.” Ela já têm esse poder, só precisam que seja reconhecido e que desenvolvam outros trabalhos também. “O que podemos fazer, essa geração, é ensinar a nossos filhos esses valores, criando uma cultura de valorização da mulher e do ser humano.”
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