O modelo econômico baseado só no crescimento do PIB passa está sendo visto como ultrapassado por especialistas que defendem formas de desenvolvimento e medição de riqueza que levem em conta a distribuição de renda e o uso de recursos naturais.
O debate não é novo e está em pauta há mais de 30 anos, mas fatos recentes, como a crise econômica mundial e as sensíveis alterações climáticas, deram um novo impulso às discussões sobre o modelo econômico tradicional, que só valoriza o crescimento da economia. Está errado.
O maior problema da humanidade é justamente o esgotamento dos recursos naturais, assim pensa o economista alemão Gerhard Scherhorn, professor emérito de Mannheim: “Nós esgotamos os recursos naturais por meio da sobrepesca dos oceanos, da redução do nível das águas subterrâneas, da diminuição da biodiversidade e do aquecimento global”, disse ele.
Opinião semelhante tem o ex-vice-ministro alemão do Meio Ambiente, Michael Müller: “Temos um histórico de desenvolvimento industrial em que os recursos materiais da Terra foram usados com desperdício e ignorância”.
A China é um exemplo claro desse modelo fracassado, em nenhum outro lugar esse comportamento pode ser percebido de forma tão clara como lá. Mais de 80% dos rios do país são considerados contaminados. Além disso, 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo estão na China.
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