O satélite manda avisar: “desmatamento na Amazônia tá caindo, tá caindo…” Bom, o ano passado já registrou a menor taxa de desmatamento da história. E, este ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE aponta queda de 49% entre agosto de 2009 e junho de 2010.
Contudo, a ONG Imazon vê alta de 8% no mesmo período. Mesmo com esta discrepância, a taxa oficial, que será divulgada até o fim do ano, deve acabar sendo uma das mais baixas da história.
Fato é que pelo segundo ano consecutivo o monitoramento por satélite indica queda do desmatamento na região. No ano passado, a taxa de 7.400 km2, equivalente a cinco vezes a área da cidade de São Paulo, foi a mais baixa registrada. Mas, devemos mesmo comemorar isso?
“Comemorar, não. Mas podemos ver com certo otimismo a questão, pois isso mostra que estamos começando a entender que podemos crescer, gerar emprego e renda para pessoas que vivem na região, sem degradar o ambiente. Claro que estamos longe da perfeição, o ideal é que esse desmatamento seja zero, o desafio é que essa taxa diminua a cada ano. Mas é um indicador positivo, sim”, disse Isaac Edington, presidente do Instituto Ecodesenvolvimento.
Só que o que não sai da nossa cabeça é que, mesmo com essa diminuição, o desmatamento continua. Está caindo, mas prossegue. Será que quando chegarmos no “ideal” não poderá ser tarde demais?
“Tarde demais? Pode, de fato pode. A gente realmente precisa ir longe e rápido, não é fácil. Queremos um dia comemorar a reversão, e não só a diminuição desta taxa. E para isso é fudamental um envolvimento cada vez maior da sociedade civil”, completou Isaac.
Duvido…
=/
Tomara…
Um dos mais baixos não significa muita coisa. mas mesmo com essa redução os nossos políticos brigam para perdoar quem desmatou áreas próximas a rios. É uma vergonha!
já é um avanço!
…
Parabéns por melhorarem índices, mas onde estão as histórias reais das pessoas que estão vivendo alguma melhoria. Qual é o tamanho do impacto social de inêrcia que essa noticia provoca nos jovens que estão no sudeste, e ainda não estão indo aos montes realizar o trabalho na amazônia que está nascendo nesse século 21.
Não há porque considerar essa noticia, os dados estão superestimados. O monitoramento desses desmatamento é feito por um satélite cuja a resolução não tem capacidade de detectar desmatamentos menores, outra questão é que boa parte dos meses analisados se refere ao “inverno Amazônico” época em que há uma alta umidade relativa do ar, o que impede a maior técnica de desmatamento que é a queimada. E para fechar o comentário vale a pena lembrar que entre os meses com alta precipitação na Amazônia, há uma imensa cobertura de nuvens que inviabiliza o registro dos alvos em sensores ópticos passivo e diminui ainda mais o registro do desmatamento. Quem mora na Amazônia legal mais precisamente no “eixo do arco de fogo” está sofrendo consideravelmente com a falta de qualidade no ar causada por grandes queimadas, o que isso nos faz pensar? que muito provavelmente essa tendência de queda no desmatamento ao longo dos últimos anos não acontecerá. Outra grande consideração de ordem climática, se dá pelo fato de que estamos sofrendo anomalias climáticas nessa região, fortes influências do El Ninõ e da La Ninã. Nos ultimos anos houve uma grande anomalia em que a umidade relativa do ar se manteve em alta até mesmo nos meses de seca, o que diminui consideravelmente a susceptibilidade da vegetação, em outras palavras diminui o risco de queimadas na vegetação. Em Rondônia dados levantados por hidrólogos mostra que, o rio madeira está próximo da pior seca (2005) ja registrada. Fiquem de olho, a Amazônia é muito mais que palco de discurso preservacionista, querem fazer algo pela Amazônia, tomem nota da nova revisão do Código Florestal brasileiro (lei 4,771/65) e vejam a vergonha que é para nós esta mudança.
abraço.
Pow,legal…..
Ainda não é bom….Mas já é uma melhora consideravel
Realmente não é muito mas vamos considera como uma
iniciativa…
parabens e muita paz para as pessoas que lutam contra o desmatamento do amazonas.
presisamos unir nossas forças para punir pessoas qaue não
respeitam o meio ambiente.
presisamos começar por nós .
Não há nada pra se comemorar. Ainda mais com a bancada ruralista botando fogo no código florestal. O que é a anistia aos maiores destruidores do meio ambiente nos últimos 20 anos? É o que pretendem Kátia Abreu, Aldo Rebelo, Reinhold Stephanes e turma.
São 10 bilhões em multas que não serão pagos e mais uma fortuna inestimável em biodiversidade dizimada.
senta lá