Aqui você acompanhará um especial de cinco matérias que vai mostrar porque o SWU Music and Arts Festival é muito mais do que um simples festival. Estamos falando de um acontecimento inédito no Brasil que, desde a sua viagem até a Arena Maeda, em Itu, onde você irá acampar por até três dias com os amigos, vai propiciar a você uma experiência inesquecível.
Ali dentro você terá contato com exposições de arte, intervenções urbanas, além de um Fórum que vai falar de sustentabilidade de uma maneira descontraída e comprometida. Tudo isso com megashows de consagradas bandas nacionais e internacionais, além de uma tenda de música eletrônica. Entendeu por que o SWU é bem mais que um festival?
Nesta 2ª matéria falaremos sobre os artistas e seus trabalhos no SWU Music & Arts Festival.
Se segura que os headliners artísticos do SWU Music & Arts Festival também pesaram! Conheça Frans Krajcberg e Eduardo Srur, artistas que serão os responsáveis pela curadoria do evento. Olha só:
Quem é Frans Krajcberg? O cara nasceu em Kozienice, uma pequena cidade da Polônia, em 12 de abril de 1921. Krajcberg é pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico. O superartista estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado e mais tarde foi aluno na Academia de Belas Artes de Stuttgart.Só em 1948 o artista chega ao Brasil, participando, em 1951, da 1ª Bienal de São Paulo.
Fica claro como Krajcberg sempre buscou interpretar e trazer a natureza para seu trabalho quando lemos uma de suas célebres frases: “Há artistas que se aproximam da máquina, eu quero a natureza, quero dominar a natureza. Criar com a natureza, assim como outros estão querendo criar com a mecânica”.
Frans Krajcberg naturalizou-se brasileiro e desde 1973 mantém um ateliê permanente no Sítio Natura, em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia, onde plantou mais de dez mil mudas de espécies nativas.
Até por isso, além de grande artista contemporâneo, Krajcberg pode ser considerado um ativista ecológico, ele que já fez denúncias contra queimadas no Paraná, exploração de minérios em Minas Gerais, desmatamento na Amazônia e morte de tartarugas marinhas.
Do outro lado temos Eduardo Srur (www.eduardosrur.tumblr.com), famoso por suas intervenções na capital paulista e no mundo, Srur é o homem por trás daquilo que você um dia olhou, duvidou e perguntou: “Quem fez isso?”. Pois é, foi ele. Caiaques no Rio Pinheiros, garrafas PETs gigantes no Rio Tietê, excêntricas aparições do Touro Bandido, coletes salva-vidas em estátuas e monumentos, e por aí vai.
Srur, que também estará no SWU Music & Arts Festival, conversou com o nosso portal e falou um pouco de onde vieram as ideias para algumas de suas intervenções na cidade.
Na sua opinião, quais são seus três trabalhos mais importantes?
Eduardo Srur: Com certeza foram as grandes intervenções urbanas que fiz. Nessa onda do SWU, acho que posso citar “Pets” (garrafas PETs gigantes no rio Tietê), “Caiaques” (caiaques no Rio Pinheiros) e “Sobrevivência” (com coletes salva-vidas nas estátuas da cidade de São Paulo).
De onde você tirou as ideias para essas intervenções?
ES: Os caiaques surgiram da relação cotidiana que tenho com o Rio Pinheiros. Meu escritório fica de frente pra ele e todo dia vejo o descaso pelo rio que já está morto, inerte, então resolvi chamar a atenção para ele.
As PETs no Rio Tietê foram também uma forma de chamar a atenção para o descaso com um rio superimportante. As garrafas gigantes são uma forma de mostrar o tamanho da nossa responsabilidade, ou melhor, da nossa irresponsabilidade com o rio.
Os coletes já não têm tanto o apelo ecológico, mas foi uma forma que encontrei de chamar a atenção das pessoas para o lado histórico da cidade, que acaba passando batido. Muita gente passa pelos monumentos todos os dias, mas nem percebe que eles estão ali. E quando coloquei os coletes as pessoas paravam para tirar fotos e observar. Foi uma forma de resgatar parte da história da cidade.
E o que você está planejando para o SWU Music & Arts Festival 2010?
ES: Ainda não fui ao local do evento para saber as possibilidades. No momento estou focado em tudo o que está acontecendo em torno do movimento SWU e dos outros artistas que também vão participar. Quero entender a ideia de cada um deles para tentar fazer algo que atinja todo o público. Mas posso adiantar que não vou criar nada estático. As artes plásticas têm que se infiltrar no festival e interagir com o público. Os artistas têm que ser ativos. Podem esperar que algo bem interessante irá acontecer.
Algum novo projeto para a cidade de São Paulo?
ES: Não tenho nada concreto no momento, agora é SWU na cabeça!
deve rolar em 2011 também!!
curti!!!
booa!
me diga por favor se a exposição pode ser vista.
o endereço.
Bia Doria
sou aprendix dele e quero prestigia-lo. ele e meu mestre
http://www.biadoria.com.br