Companhias aéreas querem começar a voar com combustível verde

Se antes a “pressão sustentável” recaía mais em cima das empresas automobilísticas, agora as companhias aéreas são o alvo principal. A corrida é para que o combustível verde seja realidade também na aviação, assim como já acontece para alguns modelos de carros.

Para encontrar o combustível limpo mais ideal, pesquisadores tem feito estudos com diversos tipos de matéria-prima. Plástico reciclável, serragem, palha, óleo de cozinha e até algas são algumas das escolhas que podem acabar parando no tanque dos aviões.

Proporcionalmente, o avião é hoje o meio de transporte que mais polui. As cerca de 17 mil aeronaves comerciais em atividade correspondem a 2% das emissões dos gases de efeito estufa, que agravam o aquecimento global. Os carros em circulação estão em maior número – quase 1 bilhão – mas são responsáveis por “apenas” 15% dos poluentes.

Metas do setor

A pressa para achar um combustível limpo tem a ver com a meta que a Associação Internacional do Transporte Aéreo estipulou: reduzir as emissões de carbono em 50% até 2050.

Companhias aéreas europeias já assinaram um documento para produzir 2 milhões de toneladas de combustível sustentável até 2020 e a Airbus, da França, já tem no eucalipto o provável substituto.

O Brasil usa etanol para abastecer aviões agrícolas desde 2005, mas o combustível não é eficaz para as outras aeronaves, porque reduz a autonomia do voo. Mas a Embraer estuda o potencial do bagaço da cana para a fabricação de um biocombustível adequado.

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