Espaço mais democrático da Rio+20, a Cúpula dos Povos não serve apenas para debater ideias e apontar soluções para um mundo melhor. Há quem aproveite o evento para faturar uma graninha. Além dos ambulantes que percorrem o Aterro do Flamengo oferecendo comida e bebidas, os índios viram na Cúpula dos Povos a chance de mostrar e comercializar sua arte.
São dezenas de índios que, quando não estão participando de uma mesa ou apresentação, montam suas barraquinhas com todo tipo de artesanato. Arcos e flechas, colares, utensílios de madeira e cestos de bambu trançados chamam a atenção de quem visita o local. “Gostei dessa bolsa feita de capim dourado. Dá até para usar na praia”, disse Maria Júlia Santos, de 37 anos, turista baiana que está de férias no Rio de Janeiro.
Para o índio Perocan, da tribo Kaigang, do Rio Grande do Sul, a Cúpula dos Povos é uma boa oportunidade de mostrar a arte e a cultura tribal aos “não-indígenas”. “Além de discutir o meio ambiente, aqui é importante porque integra e mistura várias etnias”, concluiu Perocan.
alguem tem o contato desse indio ?