Museu do Amanhã, que vai revitalizar zona portuária no Rio, quer ser exemplo de sustentabilidade

Museu do Amanhã terá arquitetura verde (Divulgação)

Principal projeto para revitalizar a zona portuária do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã, que deve ser inaugurado em 2014 no Piér Mauá, quer ser exemplo de arquitetura sustentável no Brasil. A atração, que foi apresentada no início do mês, chega com grandes ambições: reduzir impactos ambientais e fazer com que a população pense sobre passado, presente e, principalmente, o futuro do planeta.

O prédio será feito com material reciclado e o mar da Baía de Guanabara vai ser usado tanto para climatizar o ambiente quanto para preencher e embelezar o espelho d’água que vai contornar todo o edifício. No telhado, em forma de grande asas, serão instaladas placas de captação de energia solar. Responsável pelo projeto, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava disse ao site EcoDesenvolvimento que o Museu do Amanhã foi inspirado na natureza e que a meta é fazer com que cada passeio pelo local seja uma lição de sustentabilidade.

Além disso, não haverá estacionamento para carros. A intenção é “obrigar” que o visitante use o transporte público ou biciletas – o projeto também prevê uma ciclovia no local -, para chegar ao Museu do Amanhã.

Interatividade

Jogos interativos e sensoriais serão atividades do museu (Divulgação)

As atividades do Museu do Amanhã serão majoritariamente interativas e, ao contrário de um museu “normal”, que remonta o passado, o projeto na Guanabara quer imaginar o futuro. Os ambientes audiovisuais, sensorias e com imagens tridimensionais levarão os visitantes a manipular o presente e pensar nas possibilidades do futuro. Segundo os organizadores, o público vai refletir sobre as intervenções humanas que foram capazes de mudar o clima, devastar biomas e alterar ecossistemas.

O projeto terá certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council. O Museu do Amanhã foi orçado em R$215 milhões e as obras, que já foram iniciadas, devem ser concluídas em novembro de 2013, cinco meses antes da inauguração.

 

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