A queda do preço da energia eólica e a alta do consumo energético no Brasil farão com que o país passe de 45 para161 novas usinas até 2013, passando dos atuais 700 MW para 5.250 MW, segundo o O Estado de São Paulo. O crescimento do setor é associado a investimentos da ordem de R$ 18 bilhões, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), Ricardo Simões.
Isso porque, com a crise internacional, o consumo de energia recuou em boa parte do mundo e os projetos de novas usinas foram paralisados, fator que deixou as fábricas de equipamentos com a capacidade ociosa elevada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. No entanto, como o Brasil saiu rapidamente da crise e o consumo energético cresceu 12% ao ano, os fabricantes globais se voltaram para o país.
O interesse cada vez maior das multinacionais pelo mercado brasileiro se refletiu diretamente nos preços da energia, que surpreenderam até os mais otimistas do setor no primeiro leilão de eólicas, realizado em dezembro de 2009. Em média, os valores ficaram em R$ 148 o megawatt/hora (MWh) – um ano antes, custavam mais de R$ 200. Em agosto de 2010, o preço recuou para R$ 130, custo inferior aos registrados nas tradicionais pequenas centrais hidrelétricas e usinas de biomassa.
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Nosso país tem investido em estudos sobre esse assunto nos últimos anos, vamos torcer para que os projetos sejam colocados em prática.