Desde meu primeiro contato com o SWU, a preocupação com a sustentabilidade me chamou atenção. Claro que adoro música e estou feliz em assistir ao vivo algumas de minhas bandas favoritas, como Rage Against The Machine, Kings of Leon, Autoramas, CSS, Pixies e Queens of The Stone Age.
Contudo, sustentabilidade é um tema que sempre me interessou. Antes de escrever sobre televisão e dar meus pitacos sobre música, trabalhava com responsabilidade social. Não tenho dúvida que chegamos a um ponto em que é preciso romper com a velha lógica de que crescimento garante desenvolvimento. Basta ver a história do Brasil nas últimas décadas. Os momentos de crescimento não foram acompanhados, em mesma escala, pela redução das diferenças sociais. Não há outra saída a não ser um modelo com ações economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente sustentáveis.
Onde entra o SWU nesta história? Não sou inocente a ponto de achar que o festival irá salvar o planeta. Mas o SWU faz sua parte. Primeiro, chama atenção para a sustentabilidade. Mostra que este não é um papo chato e distante. O festival acerta ao compartilhar informações e exemplos muito simples e práticos que podem contribuir para a mudança de comportamento.
Outra iniciativa bacana é o Plano de Ações de Sustentabilidade. Vale a pena conhecer o cuidado dos organizadores para não tornar toda a comunicação um discurso vazio. O compromisso público com padrões de sustentabilidade é até uma forma de ficarmos ligados e cobrarmos o que foi prometido.
Afinal, começa com você, comigo, com todos nós.
Ale Rocha é jornalista (http://poltrona.tv). Para segui-lo: @alerocha
grande ale!